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Capítulo VII:
A sensação era de estar sendo puxado pela cintura com muita força, dando a impressão de que as pernas se desprenderiam do corpo a qualquer momento. Era impossível abrir os olhos, e conseguir movimentar-se. Mas em uma fração de segundo ela estava caída no chão batido de um lugar qualquer no mundo dos vivos.
- Mena?
- Cuidado! – A garota atirou-se sobre Laia, tirando-a do caminho de uma explosão.
Laia assustou-se com a visão que teve. Um imenso buraco de luminosidade azulada, lançando espíritos para todos os lados, e esses, levantando-se e ficando lado-a-lado. Nenhuma das duas entendeu alguma coisa, mas quando ouviram guinchos e gritos, observaram os vultos do exército de Duel se aproximando a esquerda, e a Grand Chase, desgovernada, chegando pelo lado sul.
Duel parou de repente em frente ao seu exército de monstros. Observou os espíritos formando várias barreiras. O que era aquilo? Eram muitos, eram fortes, eram imortais. Uma presença estranha e conhecida estava do lado inimigo, e ele parou um momento a procura. Seus olhos atingiram uma garota de orelhas pontiagudas que vinha levitando confusa até a Grand Chase. Por um momento, seus olhares se cruzaram, e ela parecia-lhe imensamente familiar...
Caiu então por último o corpo de Esculd, que foi escondido por Arin. Arin? De onde ele surgira?
- Então Duel, pode não ser o fim, mas será o nosso começo. – Slandesh falou com intensa convicção, após sussurar “É ela: Edna. Ou Rey, como preferir.” para Laia.
A batalha não acabaria naquele dia. Duel não morreria. A Grand Chase não chegaria ao fim, os espíritos não virariam pó. O que aconteceria naquele dia, seria apenas um leve exemplo do confronto final. Mas como saber? O Mundo Superior estava vazio agora, quem vasculharia as ideias do lado maligno?
Não importa. Importaria seguir à diante.
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